Yo-Ho! Salve, jovens leitores do blog. Como eu havia dito no post passado, eu vou apenas dar uma breve introdução sobre a banda e já postar os links, certo? Bom, i lied! Muahaha
Bom, não podia apenas falar só por falar dessa próxima banda, que é na verdade uma obra-prima, digna de toda a fama que recebe por seu trabalho. Nosso som dessa sexta-feira, quase acabando o mês, vem da Holanda, vem respirando um ar de música celta misturada a belas músicas tradicionais da Irlanda (Irish Folk) e da Escócia (Scottish), mas com um toque genial que só os holandeses do Rapalje sabem fazer em suas músicas. E por falar nisso, esse post é todo dedicado à minha manola Nayara, que me pediu esse post há séculos.
O Rapalje, é sem dúvida uma das melhores e mais bonitas bandas que eu já ouvi! Esses holandeses fazem um Folk com uma forte influência do Irish e do Scottish, com algumas melodias celtas e uma grande originalidade e beleza musical que só esse quarteto sabe passar.
Dieb David
William Maceál
No início, a banda era formada apenas pelo multi-intrumentista Maceál, "O mendigo", que tocava onze instrumentos ao mesmo tempo mas agora toca apenas três. Dieb, "O batedor de carteiras", conheceu Maceál em seu pub "1672", e juntos formaram um banda que tocava um rock sinfônico, mas logo mudaram o estilo pra um Folk Rock. Após ouvirem alguns múcicos que tocavam no pub, eles decidiram deixar de lado o lado "rock" da banda e juntos, eles formaram um duo chamado de "Ruk en Pluk" e Dieb que começou tocando acordeão, sempre tocava um instrumento novo que tinha que ser testado direto com a platéia.
William, "O gigolô", era conhecido como um artista de rua em Groningen e Oldenburg, por causa de sua voz e sua música. Ele chegou a tocar algumas músicas com Maceál por algum tempo, mas não deu muito certo, então ele foi introduzido ao duo com Dieb, que agora seria um trio. Juntos eles gravaram seu primeiro trabalho intitulado "Celts and Kilts", mas William gravou apenas como um artista convidado naquele tempo e sua foto não aparecia na capa do álbum. David é o mais novo integrante do grupo e sua primeira aparição foi no álbum "Celtic Fire", de 2007.
Então essa é a formação atual da banda: Maceál (Vocais, Mouth Organ, Squeezebox, Gitouki, Bodhrán e Tea-Chest Bass ), Dieb (Vocais, Tin Whistle e Acordeão), William (Vocais, Gitouki, Mandolin, Bodhrán e Tea-Chest Bass) e David (Gaita de fole, Tin Whistle & Low Whistle).
Cada apresentação do Rapalje, é algo único, eles incorporam seus personagens e fazem um verdadeiro espetáculo, que pode ser visto no dvd "Live", de 2008. Infelizmente não tem nenhum link pra download dele, mas quem quiser e puder comprar, terá em mãos uma raridade, uma verdadeira obra-prima do Folk, uma banda que tem suas influências baseadas em bandas como Omnia, Faun, Flook, Fiddler's Green, Tannahill Weavers, Dubliners e Battlefield Band e que com certeza, não deixa a desejar em nenhum aspecto.
Hail folks! Estamos de volta e é com o tempo gritando à porta, que trago à vocês mais uma banda! Dessa vez, uma banda um tanto "underground", mas de pouco conhecida por aqui. Apresento-lhes os escoceses do Wolfstone, super indicado pra quem curte um Folk Rock como Gaia Consort e Gaelic Storm!
O Wolfstone é uma banda escocesa formada em 1989, que faz um Folk Rock bem leve, tranquilo, lembrando muito o som do Gaia Consort e Gaelic Storm.
A história da banda se iniciou quando o violinista Duncan Chisholm conheceu o guitarrista Stuart Eaglesham em um pub e decidiram então formar apenas um projeto musical, juntando mais alguns músicos à banda. Ainda em 1989, a banda fez sua primeira apresentação, abrindo o festival de música tradicional em Dingwall Highland.
Após algumas mudanças no eu line up, a banda é composta por Duncan Chisholm (violino), Stuart Eaglesham (vocais, guitarra acústica), Stevie Saint (tubos, assobios), Alyn Cosker (bateria, teclados), Colin Cunningham (baixo) e Davie Dunsmuir (guitarra).
Mas como o tempo é curto e tempo é dinheiro (?), a partir de agora vou apenas dar uma breve introdução sobre bandas e já seguir com os links. Então, here we go!
Hail folks! Voltamos à Taberna nessa manhã de sexta-feira e trago à vocês, uma das bandas que mais pode representar a Itália quando se fala de Folk! E eu falo daqueles que trazem consigo, o sangue medieval e a alma gritante do folk metal a cada toque das gaitas de fole e só podia ser o Folkstone! Especialmente para a Amanda, essa linda que pensou junto comigo nesse post.
"Folk..Folkstone la via per l'eternità"
A banda, formada em 2004 na Itália, é uma das bandas que mais usa instrumentos tradicionais e folclóricos em suas músicas, que de forma alegre e com um toque bem italiano, faz um Folk Metal com forte influência medieval em suas letras, que foi justamente o intuito de quando a banda foi formada, trazendo de volta à vida canções antigas.
Em 2007 a banda lança sua primeira demo, "Briganti di Montagna", que por ter feito uma boa repercussão, logo os fez gravar seu primeiro álbum, intitulado "Folk Stone", lançado no ano seguinte.
A banda passa a se apresentar em vários festivais por toda a Europa, ganhando reconhecimento dentro do cenário Folk, sendo alguns desses festivais o "Pagan Cernunnos Fest", em Paris, o "Fiesta Pagana", em Zürich e o "Tanzt! Mittelalter Fest", em Keindorf, esses dois últimos na Alemanha. Em 2010, a banda lança o álbum "Damnati ad Metalla", que junto, trouxe novas mudanças na formação do grupo e novamente, a banda ganhou mais reconhecimento, por sua música tão tradicional e de tão boa qualidade.
Este a ano a banda lançou seu mais novo álbum, "Sgangogatt", um álbum muito bom, lançado no começo do ano e que é também, um projeto novo para a banda, porque é um álbum todo acústico, onde a influência medieval da banda se vê mais fortemente. Para isso a banda também precisou de uma nova formação para as apresentações ao vivo da turnê de divulgação do álbum.
Mas apesar de todas as mudanças em sua formação, a banda conta com Andrea (Gaita de fole, Percussão e Vocais), Matteo (Gaita de fole e Vocals), Roberta (Gaita de fole, Bombaurd, Vocais), Maurizio (Gaitas de fole, Citern, instrumentos de sopro, Guitarra), Lore (Gaita de fole, Bombard, Flauta, Vocais), Edo (Bateria), Clara (Harpa, Rauschpfeifes, Tambourine, Vocais) e Federico Maffei (Baixo).
Yo-ho! Saudações, jovens taberneiros! Sim, eu andei um pouco sumido por aqui, peço desculpas por isso, mas cá estamos outra vez, pra falar de uma da maiores bandas, com toda certeza e orgulho por ser daqui, "made in Brazil", é claro que estou falando do Tuatha de Danann!
E é com orgulho estufando o peito que eu dedico este post à todos vocês do blog e especialmente pra linda da Luanny, outra vez.
"Explain the causes and clear my name, the rest... is silence"
O Tuatha de Danann, formado em 1995, foi primeiramente chamado de Pendagron, e chegou a lançar uma fita demo denominada "The Last Pendagron", em 1996, mas logo após a banda mudou o nome para "Tuatha de Danann", por causa da sua influência céltica.
A banda que é considerada pioneira do gênero aqui no Brasil, sempre teve um som particularmente único, alegre e bem "abrasileirado" e em 1999, lançou sua primeira demo com o nome Tuatha de Danann, que recebeu o mesmo nome.
Em 2001 sai finalmente o primeiro álbum, "Tingalaratingadun", que fez bastante sucesso e lhes rendeu um segundo álbum no ano seguinte, intitulado "The Delirium Has Just Began". E então veio o maio sucesso da banda, após dois anos de trabalho eles lançaram "Trova di Danú", o álbum de maior sucesso da banda e também o último lançado.
A banda então foi convidada a participar em 2005 do festival Wacken Open Air, na Alemanha e decidiu fazer um lançamento europeu do álbum "Trova di Danú".
O último lançamento da banda aconteceu em 2009, com a gravação do dvd "Tuatha de Danann Acoustic Live". Em 2010, Bruno Maia, até então vocalista da do grupo, lançou uma nota divulgando sua saída do grupo, sendo ele o integrante que mais representava o grupo, a banda decidiu paralisar seus projetos, mas voltou este ano, com um show no festival Roça 'N Roll, para um último show contando ainda com a participação de Bruno Maia, sendo esse divulgado como o show de despedida da banda. Outros nomes já foram falados para substituí-lo, mas nada confirmado pela banda.
Atualmente a banda conta com Rodrigo Berne (violão, guitarra e scream vocal), Giovani Gomes (baixo e backing vocal), Rodrigo Abreu (bateria e percussão), Edgard Britto (teclado) e Roger Vaz (violino).
O que eu e todos os outros fans dessa que é uma das maiores bandas do Brasil é que eles retornem à ativa logo, não importando quem substitua quem, mas queremos todos aquela mesma magia sentida nos primeiros álbuns, todo aquele entusiasmo de uma banda que vinha crescendo e fazendo uma grande sucesso.
Salve jovens apreciadores da boa música! Vamos começar essa quinta com um post audacioso, sobre uma banda linda, mas bastante desconhecida por aqui. Estou falando dos alemães do Wirrwahr!
Formada em 2005, O Wirrwahr traz um som Folk Medieval mais alegre, com vocais em coro e traz em seu repertório canções tradicionais da Idade Média e algumas composições próprias.
O primeiro trabalho da banda, "Pest Of", lançado em 2007, traz músicas diversas, com canções mais antigas, que remetem a Idade Média.
O segundo trabalho da banda, "Ante Portas", foi lançado em 2009 e traz mais composições próprias, mas com canções famosas do medieval como "Douce Dame Jolie" e "Saltarelli". A banda que faz várias apresentações em festivais de Mittletalter Folk na Alemanha e na Holanda principalmente, tem com principais influências bandas como Schelmish, Omnia, Schandmaul e In Extremo.
E eis aqui o line-up dessa incrível banda: Eigil der Verwirrte (gaitas de fole, chifres curvados, flautas e backing vocal), Filzmaul (gaita de fole, acordeão, gaita, violão, guitarra vocais e backing vocals) e Klopfer (bateria, percussão, jamba, darabuka). Recentemente a banda sofreu uma baixa com a saída de um de seus integrantes e ficou somente com esses integrantes, mas em plena ativa
(Os downloads deste álbum devem ser feitos apenas música por música e com limite diário estabelecido pelo site. Infelizmente foi somente assim que consegui este link jovens. Certas coisas merecem um certo sacrifício, então não desanimem!)
Yo-ho! Jovens bêbados ou sóbrios, leitores deste blog, estava eu aqui em casa pensando: "Que banda será tema da minha próxima postagem no blog?", e então uma luz, direto da minha garrafa de Heineken surgiu e eu disse: "TrollfesT!". E é com esses noruegueses que a gente vai ficar nessa Quarta-Feira! Então pegue sua garrafa de cerveja, whisky, hidromel ou leite (se você for o Chapolin) e vamos todos gritar Skål especialmente a minha manola Vermelha!!!
Aviso: É proibido ler este post sem estar bêbado. A falta de álcool pode causar sintomas como tristeza, depressão e outras viadagens e como já dizia o velho Barba-Ruiva:
"Depressão é o que acontece na cabeça de quem leva um murro meu.".
"Skål!"
O noruegueses do TrollfesT, estão na estrada desde 2003, fazendo um som bem agressivo, uma mistura do Folk Metal com vários estilos e vários instrumentos e que eles mesmo denominam como "O Verdadeiro Metal Noruguês dos Balcãs". Com uma temática baseando-se em histórias de trolls e bebidas, e sendo a maioria das letras escritas em um idioma chamado "trollspråk", uma mistura do alemão com o norueguês, a banda vem se tornando cada vez mais conhecida dentro do estilo.
Em 2004, lançaram sua primeira demo "Promo" e no ano seguinte gravaram seu primeiro álbum de estúdio, intitulado "Wilkommen Folk Tell Drekka Fest", com o qual a banda se tornou mais conhecida.
A banda decidiu começar um outro projeto já no ano seguinte e lançou "Brakebein", seguindo a mesma linha do álbum anterior, mas com uma maior qualidade. O álbum que parar muitos, é um pouco agressivo demais para uma banda de Folk Metal, narra a história de Brakebein, o troll à procura da "Lendária Cerveja". Toda a história é narrada no encarte do cd, que traz ilustrações, além da história em detalhes.
Em 2009 a banda lançou o álbum "Villanden", álbum que vinha sendo muito aguardado pelos fãs e que acbou por surpreender a muitos por sua diversidade, misturando um pouco das músicas dos balcãs o bom Folk Metal de forma alegre e irreverente. No começo desse ano, foi lançado seu quarto álbum de estúdio, intitulado "En Kvest For Den Hellige Gral" e é mais um álbum que narra a saga dos trolls "Em Busca do Santo Graal", literalmente traduzindo o título do álbum, mas que traz um pequeno trocadilho com a palavra "Kvesting", que também é usada para se referir ao esmagamentos dos cruzados.
Com músicos de bandas tão variadas quanto suas músicas e que trazem a riqueza de experiência e habilidade com instrumentos como o acordeão, o banjo e o saxofone, o TrollfesT consegue tornar seu som algo difícil de descrever e ao mesmo tempo muito próprio e original deles, sendo uma banda inconfundível. E é com Trollmannen (vocais), Trollbank (bateria), Psychotroll (baixo), Mr. Seidel (guitarra), DrekkaDag (saxofone), Manskow (acordeão e banjo) e Per Spelemann (guitarra) que o TrollfesT é formado.